Se o sexo por si só já é polêmico, imagina quando entra o virtual nessa história toda...Consultamos dois especialistas para apresentar duas opiniões diferentes sobre a seguinte questão: afinal, o sexo virtual é ou não traição?
Sexo virtual não é traição
“Um dos pré-requisitos para a ativação da fisiologia sexual é a estimulação erótica, tanto física como psíquica. Numa união, pode acontecer do desejo de uma das partes diminuir, não porque acabou o amor, mas por razões como, por exemplo, quando a esposa amamenta, e a prolactina - que estimula a produção do leite materno - faz com que ela perca a motivação erótica. O desejo pode também ser reduzido por problemas de saúde ou estresse de qualquer origem. Há ainda casos em que o indivíduo é dependente de fantasias eróticas não atendidas pelo parceiro. Ao perderem o tesão, muitas
pessoas recorrem a alguma forma de fantasia, e o sexo virtual é apenas a versão tecnologicamente moderna de recursos como filmes e revistas pornográficas, aos quais as pessoas recorriam no passado para se excitar.
Fantasias sexuais são consideradas normais, quaisquer que sejam seus conteúdos, até porque são atividades mentais bastante frequentes e naturais. A prática do sexo virtual só passaria a configurar traição se a pessoa partisse para a estimulação física em um encontro ao vivo e a
cores, sem o consentimento do parceiro.”
Haruo Okawara, médico e terapeuta sexual, autor do livro Amar - A Realidade da Vida Sexual, Abril Cultural
Sim, sexo virtual é traição
“O que vale é a intenção, então é uma traição. Praticar sexo virtual é se entregar às fantasias, trocar segredos e intimidades, assim como no sexo em si. A diferença é que as pessoas não se tocam, não têm contato físico. Não é o ato carnal em si que caracteriza a traição. É dedicar intimidade,
perder os pudores diante de outra pessoa. Você pode trair por carta, por e-mail... O lado íntimo você só entrega a um alguém. Isso é fidelidade.
As pessoas usam muito a Internet para facilitar a traição, porque
virtualmente fica mais fácil, dá a impressão de proteção, afinal, você não precisa estar cara a cara com o outro, tirar a roupa para ele, não se expõe a doenças, não tem dificuldade de estar em outro lugar, de enganar.
Isso dá a sensação de não ter traído. Mas tudo isso é ilusão. Aliás, a coisa está tão sofisticada que hoje existem até vibradores USB para ”apimentar” ainda mais o negócio. Funciona assim: os parceiros se veem através de
webcams. Enquanto ela “brinca” com o vibrador, ele controla a intensidade da vibração pelo mouse. Excitante, não? Você gostaria que seu namorado tivesse esta ”prática” com outra parceira?”
Fonte: Revista Ouse/ed.1 e UOL
Foto: Símbolo Imagens
segunda-feira, 21 de dezembro de 2009
Como tratar celulite
Saiba como tratar a celulite.
Não há uma pesquisa formal que aponte números, mas os dermatologistas asseguram que nove em cada dez mulheres sofrem com os furinhos indesejáveis das celulites. Mas, antes de tudo, vale a pena saber qual é o mecanismo que gera esse problema quase insuportável para a ala feminina, já que nos homens a incidência é significativamente mais baixa.
Além de diversos fatores determinantes como altos níveis de hormônios, predisposição genética, retenção hídrica, há uma importante questão anatômica. “As mulheres acumulam mais gordura nas coxas e nádegas, coincidentemente são as regiões que a celulite aparece com mais frequência”, aponta a dermatologista Doris Hexsel, responsável pelo setor de cosmiatria do serviço de dermatologia da PUC do Rio Grande do Sul. “Nessas áreas, os septos fibrosos, que contêm a gordura subcutânea, funcionam como traves rígidas repuxando a pele para baixo, causando os furinhos ou lesões típicas das áreas afetadas, que caracterizam o aspecto acolchoado da celulite”, esclarece a médica. “Isso causa uma esclerose do tecido, alterando a sua forma”, complementa o dermatologista Jorge Mariz, do Rio de Janeiro. Conclusão: os furinhos ficam mais evidentes e profundos quando há aumento de volume dessas regiões, seja pelo ganho de peso ou por retenção de líquidos (problema que traz consigo o acúmulo de toxinas nos tecidos). Portanto, uma boa drenagem linfática e uma alta ingestão de líquidos podem funcionar como santos remédios nesse caso, além de um controle efetivo do peso. “O ganho do peso provoca o aumento das células gordurosas, que acentua o repuxamento das fibras”, justifica Jorge Mariz.
Derrubando mitos da celulite
O fato de a celulite estar diretamente relacionada ao sobrepeso não significa que pessoas magras não possam apresentar o problema. “Sem dúvida, as mulheres que já passaram da puberdade, que estão com uns quilinhos a mais ou obesas são mais propensas, mas as magras também podem apresentar o problema, justamente pela ação de outros fatores como carga genética, sedentarismo e anatomia”, destaca a dermatologista Doris Hexsel.
E por falar em sedentarismo, praticar atividades físicas reduz significativamente o mecanismo que provoca a celulite, isso não é lenda. “Os exercícios aceleram o metabolismo e melhoram a circulação local, garantindo assim um bom aporte sanguíneo, principalmente nos membros inferiores”, justifica o dermatologista Jorge Mariz.
Outro ponto importante a esclarecer é a alimentação. Não é mito o fato de que devemos ter cautela e pensar duas vezes antes de exagerar à mesa. Como tudo o que consumimos causa um efeito químico no organismo, essa transformação pode sim ter relação direta com a propensão a desenvolver celulite. “Excesso de açúcar leva à instabilidade hormonal e assim aumenta a insulina favorecendo a possibilidade de retenção de líquidos. Assim como gordura demais é prejudicial, pois fica incrustada nas regiões críticas, onde se forma a celulite”, justifica a dermatologista Denise Steiner.
O segredo é ter o controle do peso. “Qualquer alimento que favoreça o ganho de peso pode agravar a celulite”, resume Doris Hexsel. “Alguns itens como massa, pão, biscoitos, doce, refrigerante com açúcar, carne gorda e frituras, provocam uma espécie de inflamação nas células, que ficam impedidas de exercer suas funções naturalmente, como por exemplo, eliminar as toxinas. Com isso, o organismo responde com mais inflamação, levando ao inchaço e peso extra, que causam ou pioram a celulite”, esclarece Jorge Mariz. Portanto, não fica descartada a indicação de bons hábitos alimentares para quem tem propensão a esse tipo de alteração. Se alimentar bem, já é menos um fator “agregado” ao processo de desenvolvimento dos furinhos.
Como saber a intensidade do problema da celulite
Até pouco tempo atrás, a intensidade da celulite era medida por uma escala aparentemente simples, em que se classificava o problema em graus 0, 1, 2 e 3. Porém, uma nova escala foi criada para se ter mais precisão do nível de alteração: a “Cellulite Severity Scale”, desenvolvida pelas dermatologistas Doris Hexsel, Camile Hexsel e Taciana Dal Forno, de Porto Alegre. “Essa nova classificação avalia a celulite de forma mais objetiva, definindo com mais precisão os detalhes clínicos de cada paciente”, explica Doris. Nesse estudo, as médicas determinam cinco fatores importantes para serem analisados, são eles:
1 - Número e profundidade de depressões
2 - Aspecto das áreas elevadas da celulite (o nível de depressão dos furinhos)
3 - Presença de lesões elevadas (nódulos)
4 - Presença de flacidez
5 - Graus da antiga classificação
Os graus da celulite
Classificação clássica, de acordo com padrões internacionais, para se analisar os estágios da celulite:
Grau 0 - Não há alterações na superfície da pele
Grau 1 - A aparência da pele é lisa, mesmo que algum objeto esteja sobre ela. Porém ao beliscar ou contrair a região, os furinhos aparecem
Grau 2 - A área apresenta uma aparência semelhante a de uma casca de laranja, mesmo sem nenhuma contração muscular
Grau 3 - Tem as mesmas alterações descritas no grau 2, mas agravadas por áreas em relevo e nódulos
De acordo com essa classificação, cada item recebe um número de pontos de 0 a 3 e a soma total dos pontos vai mostrar se a celulite é leve (1 a 5 pontos), moderada (6 a 10 pontos) ou grave (11 ou mais pontos). “Além dessas definições, os itens que a paciente apresenta pontuação mais alta, mostram a característica que é mais relevante pra ela, podendo assim ter um tratamento bem específico”, aponta Doris Hexsel.
Tratamentos da celulite
A maioria dos tratamentos que estão em alta é feita por meio de aparelhos eletrônicos específicos para atingirem a raiz do problema, mas os especialistas são unânimes ao afirmarem que uma boa massagem manual, pode também ser uma grande aliada na luta contra a celulite, assim como procedimentos cirúrgicos que tratam o repuxamento das fibras, amenizando o problema. “Porém, antes da escolha é preciso que um dermatologista avalie o nível da celulite e as condições associadas como flacidez e gordura localizada, por exemplo, que variam dependendo do caso”, alerta Doris. Confira os tratamentos de celulites mais modernos:
Smoothshape: é o mais recente lançamento internacional e foi aprovado no Brasil pela Anvisa há um mês. Neste equipamento, o laser e a luz agem ao mesmo tempo, promovendo um aquecimento moderado da pele e da gordura subcutânea. Essa elevação da temperatura dissolve os lipídeos dos adipócitos (células de gordura), melhorando a circulação local e o estímulo de colágeno (fibra de sustentação da pele). A pressão dos rolos do equipamento sobre a pele e no tecido subcutâneo promove uma drenagem linfática, incrementando, assim, a remoção dos lipídios dissolvidos.
ThermageTM XP: recebeu recentemente a aprovação do FDA. É um aparelho não invasivo que utiliza energia de radiofrequência para aquecer o tecido subcutâneo, produzindo melhora na flacidez cutânea e celulite, principalmente da região das coxas e glúteos. O aparelho leva a danos térmicos induzidos por radiofrequência na derme e no colágeno da derme profunda (septos fibrosos). Dessa forma, promove a remodelação do colágeno levando à melhora visível na qualidade da pele e flacidez. Além disso, a remodelação do colágeno mais profundo permite a modelagem de contornos e melhora a aparência da celulite.
AccentTM: é um equipamento de radiofrequência que age nas células de gordura e micro-circulação cutânea. Apesar de ser indicado para tratamento do contorno corporal – pelo aquecimento da subderme, que causa desnaturação do colágeno e estimula sua regeneração – também auxilia no tratamento da flacidez e celulite, com resultados bem positivos.
Tripolar: é um aparelho de radiofrequência que aquece seletivamente as células de gordura nas camadas superficiais e também mais profundas, aumentando o metabolismo local e promovendo a eliminação da gordura, que se tornou líquida, portanto mais fácil de ser secretada. Sendo assim, atua diretamente na redução da gordura localizada e consequentemente na celulite.
Subcision®: não é recente, mas é considerado um método isolado de alta eficácia no tratamento dos furinhos. Trata-se de um procedimento cirúrgico, que consiste na ruptura das depressões ou “furinhos”, formados pelos septos fibrosos que tracionam a pele e formam o aspecto acolchoado. A ruptura é feita com uma agulha especial, sob anestesia local, que leva à formação de um novo tecido a partir de um hematoma, promovendo um preenchimento no local deprimido, eliminando as alterações do relevo típicas da celulite. Por se tratar de uma técnica cirúrgica, só pode ser realizada por um médico.
Drenagem linfática: impossível falar de celulite sem mencionar a velha e boa massagem manual, que tem como principal objetivo drenar os líquidos retidos, já que o acúmulo hídrico é um dos fatores que pioram consideravelmente o aspecto dos furinhos. Por meio de manobras feitas com as mãos, geralmente de uma esteticista, as toxinas e líquidos excedentes são direcionados para as linfas, vasos paralelos aos sanguíneos, que por sua vez são eliminados pela urina. (Veja como fazer uma autodrenagem em casa)
Dúvida cruel: os cosméticos funcionam mesmo?
Quem nunca se perguntou se aquele esforço todo que fazemos ao aplicar os cremes anticelulite é realmente eficiente contra os furinhos? Todas nós. A resposta positiva vai depender do grau de intensidade e quantidade dos furinhos, do tipo de cosmético usado e da capacidade de penetração do produto. “Os cremes específicos são úteis quando associados a outros tratamentos e geralmente são eficazes para os casos mais leves”, acredita Denise Steiner. “Na fase inicial da celulite, ou seja, ainda leve, os cremes agem aumentando a circulação sanguínea local e favorecendo a eliminação de toxinas, desde que haja água no organismo para facilitar a eliminação dessas toxinas. Já na fase em que as depressões começam a aparecer, não há resultados”, pondera o dermatologista Jorge Mariz, do Rio de Janeiro.
Em relação à penetração do cosmético, a indústria avançou bastante, já que os ativos precisam atravessar a pele e atingir as camadas de gordura. “Para isso alguns cosméticos ganharam moléculas muito menores e veículos que conseguem levar as substâncias ativas da fórmula até as células de gordura”, diz Doris Hexsel, de Porto Alegre. “Quando as moléculas são pequenas, penetram com facilidade na pele. Caso contrário, o veículo deve dispor de uma tecnologia de transporte, como os lipossomas ou ciclodextrinas, que permitem que o ativo alcance a célula-alvo”, explica a gerente de comunicação científica da Vichy Laboratoires, Beatriz Sant’Anna.
O modo de aplicar também tem influência. “Fazer uma massagem enquanto espalha o creme aumenta a circulação, facilitando a penetração dos componentes da fórmula. Se os movimentos forem de baixo para cima e em direção à virilha auxilia ainda mais a penetração”, ensina Doris, lembrando que é necessário pelo menos dois meses para que apareçam os resultados. “O momento mais adequado para aplicar os cosméticos é depois do banho, com a pele limpa. Os poros estão mais dilatados e a permeação é maior. Após os exercícios físicos também é indicado, por conta da alta circulação sanguínea”, complementa Beatriz. Na hora de comprar, é bom verificar se o produto contém cafeína e rutina (que têm ação lipolítica), substâncias que favorecem sua penetração na pele (lipossomas ou ciclodextrinas), além, é claro, da aprovação da Anvisa.
Fonte: UOL
Não há uma pesquisa formal que aponte números, mas os dermatologistas asseguram que nove em cada dez mulheres sofrem com os furinhos indesejáveis das celulites. Mas, antes de tudo, vale a pena saber qual é o mecanismo que gera esse problema quase insuportável para a ala feminina, já que nos homens a incidência é significativamente mais baixa.
Além de diversos fatores determinantes como altos níveis de hormônios, predisposição genética, retenção hídrica, há uma importante questão anatômica. “As mulheres acumulam mais gordura nas coxas e nádegas, coincidentemente são as regiões que a celulite aparece com mais frequência”, aponta a dermatologista Doris Hexsel, responsável pelo setor de cosmiatria do serviço de dermatologia da PUC do Rio Grande do Sul. “Nessas áreas, os septos fibrosos, que contêm a gordura subcutânea, funcionam como traves rígidas repuxando a pele para baixo, causando os furinhos ou lesões típicas das áreas afetadas, que caracterizam o aspecto acolchoado da celulite”, esclarece a médica. “Isso causa uma esclerose do tecido, alterando a sua forma”, complementa o dermatologista Jorge Mariz, do Rio de Janeiro. Conclusão: os furinhos ficam mais evidentes e profundos quando há aumento de volume dessas regiões, seja pelo ganho de peso ou por retenção de líquidos (problema que traz consigo o acúmulo de toxinas nos tecidos). Portanto, uma boa drenagem linfática e uma alta ingestão de líquidos podem funcionar como santos remédios nesse caso, além de um controle efetivo do peso. “O ganho do peso provoca o aumento das células gordurosas, que acentua o repuxamento das fibras”, justifica Jorge Mariz.
Derrubando mitos da celulite
O fato de a celulite estar diretamente relacionada ao sobrepeso não significa que pessoas magras não possam apresentar o problema. “Sem dúvida, as mulheres que já passaram da puberdade, que estão com uns quilinhos a mais ou obesas são mais propensas, mas as magras também podem apresentar o problema, justamente pela ação de outros fatores como carga genética, sedentarismo e anatomia”, destaca a dermatologista Doris Hexsel.
E por falar em sedentarismo, praticar atividades físicas reduz significativamente o mecanismo que provoca a celulite, isso não é lenda. “Os exercícios aceleram o metabolismo e melhoram a circulação local, garantindo assim um bom aporte sanguíneo, principalmente nos membros inferiores”, justifica o dermatologista Jorge Mariz.
Outro ponto importante a esclarecer é a alimentação. Não é mito o fato de que devemos ter cautela e pensar duas vezes antes de exagerar à mesa. Como tudo o que consumimos causa um efeito químico no organismo, essa transformação pode sim ter relação direta com a propensão a desenvolver celulite. “Excesso de açúcar leva à instabilidade hormonal e assim aumenta a insulina favorecendo a possibilidade de retenção de líquidos. Assim como gordura demais é prejudicial, pois fica incrustada nas regiões críticas, onde se forma a celulite”, justifica a dermatologista Denise Steiner.
O segredo é ter o controle do peso. “Qualquer alimento que favoreça o ganho de peso pode agravar a celulite”, resume Doris Hexsel. “Alguns itens como massa, pão, biscoitos, doce, refrigerante com açúcar, carne gorda e frituras, provocam uma espécie de inflamação nas células, que ficam impedidas de exercer suas funções naturalmente, como por exemplo, eliminar as toxinas. Com isso, o organismo responde com mais inflamação, levando ao inchaço e peso extra, que causam ou pioram a celulite”, esclarece Jorge Mariz. Portanto, não fica descartada a indicação de bons hábitos alimentares para quem tem propensão a esse tipo de alteração. Se alimentar bem, já é menos um fator “agregado” ao processo de desenvolvimento dos furinhos.
Como saber a intensidade do problema da celulite
Até pouco tempo atrás, a intensidade da celulite era medida por uma escala aparentemente simples, em que se classificava o problema em graus 0, 1, 2 e 3. Porém, uma nova escala foi criada para se ter mais precisão do nível de alteração: a “Cellulite Severity Scale”, desenvolvida pelas dermatologistas Doris Hexsel, Camile Hexsel e Taciana Dal Forno, de Porto Alegre. “Essa nova classificação avalia a celulite de forma mais objetiva, definindo com mais precisão os detalhes clínicos de cada paciente”, explica Doris. Nesse estudo, as médicas determinam cinco fatores importantes para serem analisados, são eles:
1 - Número e profundidade de depressões
2 - Aspecto das áreas elevadas da celulite (o nível de depressão dos furinhos)
3 - Presença de lesões elevadas (nódulos)
4 - Presença de flacidez
5 - Graus da antiga classificação
Os graus da celulite
Classificação clássica, de acordo com padrões internacionais, para se analisar os estágios da celulite:
Grau 0 - Não há alterações na superfície da pele
Grau 1 - A aparência da pele é lisa, mesmo que algum objeto esteja sobre ela. Porém ao beliscar ou contrair a região, os furinhos aparecem
Grau 2 - A área apresenta uma aparência semelhante a de uma casca de laranja, mesmo sem nenhuma contração muscular
Grau 3 - Tem as mesmas alterações descritas no grau 2, mas agravadas por áreas em relevo e nódulos
De acordo com essa classificação, cada item recebe um número de pontos de 0 a 3 e a soma total dos pontos vai mostrar se a celulite é leve (1 a 5 pontos), moderada (6 a 10 pontos) ou grave (11 ou mais pontos). “Além dessas definições, os itens que a paciente apresenta pontuação mais alta, mostram a característica que é mais relevante pra ela, podendo assim ter um tratamento bem específico”, aponta Doris Hexsel.
Tratamentos da celulite
A maioria dos tratamentos que estão em alta é feita por meio de aparelhos eletrônicos específicos para atingirem a raiz do problema, mas os especialistas são unânimes ao afirmarem que uma boa massagem manual, pode também ser uma grande aliada na luta contra a celulite, assim como procedimentos cirúrgicos que tratam o repuxamento das fibras, amenizando o problema. “Porém, antes da escolha é preciso que um dermatologista avalie o nível da celulite e as condições associadas como flacidez e gordura localizada, por exemplo, que variam dependendo do caso”, alerta Doris. Confira os tratamentos de celulites mais modernos:
Smoothshape: é o mais recente lançamento internacional e foi aprovado no Brasil pela Anvisa há um mês. Neste equipamento, o laser e a luz agem ao mesmo tempo, promovendo um aquecimento moderado da pele e da gordura subcutânea. Essa elevação da temperatura dissolve os lipídeos dos adipócitos (células de gordura), melhorando a circulação local e o estímulo de colágeno (fibra de sustentação da pele). A pressão dos rolos do equipamento sobre a pele e no tecido subcutâneo promove uma drenagem linfática, incrementando, assim, a remoção dos lipídios dissolvidos.
ThermageTM XP: recebeu recentemente a aprovação do FDA. É um aparelho não invasivo que utiliza energia de radiofrequência para aquecer o tecido subcutâneo, produzindo melhora na flacidez cutânea e celulite, principalmente da região das coxas e glúteos. O aparelho leva a danos térmicos induzidos por radiofrequência na derme e no colágeno da derme profunda (septos fibrosos). Dessa forma, promove a remodelação do colágeno levando à melhora visível na qualidade da pele e flacidez. Além disso, a remodelação do colágeno mais profundo permite a modelagem de contornos e melhora a aparência da celulite.
AccentTM: é um equipamento de radiofrequência que age nas células de gordura e micro-circulação cutânea. Apesar de ser indicado para tratamento do contorno corporal – pelo aquecimento da subderme, que causa desnaturação do colágeno e estimula sua regeneração – também auxilia no tratamento da flacidez e celulite, com resultados bem positivos.
Tripolar: é um aparelho de radiofrequência que aquece seletivamente as células de gordura nas camadas superficiais e também mais profundas, aumentando o metabolismo local e promovendo a eliminação da gordura, que se tornou líquida, portanto mais fácil de ser secretada. Sendo assim, atua diretamente na redução da gordura localizada e consequentemente na celulite.
Subcision®: não é recente, mas é considerado um método isolado de alta eficácia no tratamento dos furinhos. Trata-se de um procedimento cirúrgico, que consiste na ruptura das depressões ou “furinhos”, formados pelos septos fibrosos que tracionam a pele e formam o aspecto acolchoado. A ruptura é feita com uma agulha especial, sob anestesia local, que leva à formação de um novo tecido a partir de um hematoma, promovendo um preenchimento no local deprimido, eliminando as alterações do relevo típicas da celulite. Por se tratar de uma técnica cirúrgica, só pode ser realizada por um médico.
Drenagem linfática: impossível falar de celulite sem mencionar a velha e boa massagem manual, que tem como principal objetivo drenar os líquidos retidos, já que o acúmulo hídrico é um dos fatores que pioram consideravelmente o aspecto dos furinhos. Por meio de manobras feitas com as mãos, geralmente de uma esteticista, as toxinas e líquidos excedentes são direcionados para as linfas, vasos paralelos aos sanguíneos, que por sua vez são eliminados pela urina. (Veja como fazer uma autodrenagem em casa)
Dúvida cruel: os cosméticos funcionam mesmo?
Quem nunca se perguntou se aquele esforço todo que fazemos ao aplicar os cremes anticelulite é realmente eficiente contra os furinhos? Todas nós. A resposta positiva vai depender do grau de intensidade e quantidade dos furinhos, do tipo de cosmético usado e da capacidade de penetração do produto. “Os cremes específicos são úteis quando associados a outros tratamentos e geralmente são eficazes para os casos mais leves”, acredita Denise Steiner. “Na fase inicial da celulite, ou seja, ainda leve, os cremes agem aumentando a circulação sanguínea local e favorecendo a eliminação de toxinas, desde que haja água no organismo para facilitar a eliminação dessas toxinas. Já na fase em que as depressões começam a aparecer, não há resultados”, pondera o dermatologista Jorge Mariz, do Rio de Janeiro.
Em relação à penetração do cosmético, a indústria avançou bastante, já que os ativos precisam atravessar a pele e atingir as camadas de gordura. “Para isso alguns cosméticos ganharam moléculas muito menores e veículos que conseguem levar as substâncias ativas da fórmula até as células de gordura”, diz Doris Hexsel, de Porto Alegre. “Quando as moléculas são pequenas, penetram com facilidade na pele. Caso contrário, o veículo deve dispor de uma tecnologia de transporte, como os lipossomas ou ciclodextrinas, que permitem que o ativo alcance a célula-alvo”, explica a gerente de comunicação científica da Vichy Laboratoires, Beatriz Sant’Anna.
O modo de aplicar também tem influência. “Fazer uma massagem enquanto espalha o creme aumenta a circulação, facilitando a penetração dos componentes da fórmula. Se os movimentos forem de baixo para cima e em direção à virilha auxilia ainda mais a penetração”, ensina Doris, lembrando que é necessário pelo menos dois meses para que apareçam os resultados. “O momento mais adequado para aplicar os cosméticos é depois do banho, com a pele limpa. Os poros estão mais dilatados e a permeação é maior. Após os exercícios físicos também é indicado, por conta da alta circulação sanguínea”, complementa Beatriz. Na hora de comprar, é bom verificar se o produto contém cafeína e rutina (que têm ação lipolítica), substâncias que favorecem sua penetração na pele (lipossomas ou ciclodextrinas), além, é claro, da aprovação da Anvisa.
Fonte: UOL
quarta-feira, 16 de dezembro de 2009
Natal Erótico
“Então é natal…” e o que você fez de inovador em sua vida sexual de 2009? Sim, natal também é tempo de presentes eróticos, afinal tudo nasce e renasce no sexo, do sexo, para o sexo… Para ser no mínimo original, em vez de ficar esperando o ano novo para pedir a Iemanjá um “sexo bom”, um “cobertor de orelha”, e coisas do gênero, você pode se adiantar e já sair presenteando aquela “pessoa” com algo mais “picante” que uma camisa, uma meia ou uma cueca.
No momento não consigo pensar/querer nada mais erótico que o livro de Agnès Giard intitulado Les Objets du desir au Japon. Que o japoneses são inventivos em matéria de sexo ninguém duvida, mas você vai se surpreender com muitos objetos que o livro ilustra.
São 108 objetos de desejo e o conjunto da obra custa 35 euros na França, para pedir daqui do Brasil eu não sei, mas vale muito a pena! ou melhor, vale muito o frete!
No momento não consigo pensar/querer nada mais erótico que o livro de Agnès Giard intitulado Les Objets du desir au Japon. Que o japoneses são inventivos em matéria de sexo ninguém duvida, mas você vai se surpreender com muitos objetos que o livro ilustra.
São 108 objetos de desejo e o conjunto da obra custa 35 euros na França, para pedir daqui do Brasil eu não sei, mas vale muito a pena! ou melhor, vale muito o frete!
Como fazer um bom currículo
Ele é a porta de entrada para uma nova rotina de vida. Não há vaga de emprego que não passe por um currículo. Por isso, quanto mais bem feito o seu resumo profissional, maiores as chances se recolocar (ou de começar) no mercado de trabalho.
Segundo especialistas de empresas de recursos humanos ouvidos pelo UOL Empregos, os principais erros dos currículos que analisam estão relacionados ao excesso: de experiências narradas, de inovação gráfica, de números de documentos.
Marina Tchalian, coordenadora da área de recrutamento e seleção da Across, conta que um consultor da empresa analisa uma média de 200 currículos por dia. Assim, não adianta entregar calhamaços, cheios de "perfumaria", mas carentes de dados objetivos e, pior, com erros de português. Uma ou duas páginas (para os mais experientes) é suficiente.
"Além de um documento bem escrito, é preciso garantir a apresentação com informações concisas e fáceis de serem analisadas", diz.
Na apresentação gráfica, a critividade tem de ser moderada. Use uma fonte bastante conhecida e prefira poucas cores. O selecionador pode imprimir o currículo em preto-e-branco e perder dados.
Nos dados pessoais, não liste todos os seus números de documentos. O que tem de ter é nome, endereço, telefones (atualizados), e-mail, data de nascimento e estado civil. Foto, só se a vaga pedir. "Não levamos a foto em consideração, a não ser que se trate da seleção de uma modelo ou promotora para eventos, por exemplo", diz Tchalian.
Para economizar espaço, não é preciso iniciar com "Curriculum Vitae" ou "Currículo": pode começar diretamente pelo seu nome. Não é um erro, mas pode ajudar a dar uma boa impressão. "Os currículos estão muito mais concisos. Com isso você ganha espaço e mostra que você está mais conectado à realidade do mercado", resume a consultora da Across.
Foco nos resultados
Ao listar as experiências profissionais, concentre-se nas últimas três ou quatro empresas ou nos últimos dez anos de trabalho. Se for uma organização desconhecida, diga em uma linha o tipo de empresa e o tamanho.
É preciso ainda indicar seu cargo e quais foram suas principais responsabilidades e seus resultados. A consultora da Across dá um exemplo: "Obtive 10% no crescimento na linha em volume após seis meses e redução de 30% nos custos totais ao final de um ano".
Ana Guimarães, especialista em recrutamento da Robert Half, diz que o "uso de tópicos sempre facilita e ajuda quem tem dificuldade de escrever, porque, dessa forma, é possível resumir as atividades em pequenas frases".
Elencar qualidades, como "analítico", "líder", "organizado", não é necessário. "Elas serão analisadas sempre em uma entrevista pessoal, por meio de uma ligação telefônica, ou até mesmo, dependendo da instituição, pela aplicação de testes técnicos e psicológicos", diz Guimarães. Em vez disso, prefira descrever a área desejada no campo "Objetivo". Isso ajuda o selecionador.
Pela Internet
O envio do currículo por e-mail facilita a vida, mas também pode ser fonte de armadilhas. Os consultores preferem que o arquivo seja anexado. No assunto da mensagem, é preciso escrever algo como "Apresentação de currículo" ou especificar sua área de interesse ou posição.
No corpo do e-mail, objetividade também vai bem: apresente-se brevemente, em apenas uma ou duas linhas. Um exemplo: "Boa tarde. Meu nome é 'tal' e gostaria de me candidatar à vaga 'X'".
Segundo especialistas de empresas de recursos humanos ouvidos pelo UOL Empregos, os principais erros dos currículos que analisam estão relacionados ao excesso: de experiências narradas, de inovação gráfica, de números de documentos.
Marina Tchalian, coordenadora da área de recrutamento e seleção da Across, conta que um consultor da empresa analisa uma média de 200 currículos por dia. Assim, não adianta entregar calhamaços, cheios de "perfumaria", mas carentes de dados objetivos e, pior, com erros de português. Uma ou duas páginas (para os mais experientes) é suficiente.
"Além de um documento bem escrito, é preciso garantir a apresentação com informações concisas e fáceis de serem analisadas", diz.
Na apresentação gráfica, a critividade tem de ser moderada. Use uma fonte bastante conhecida e prefira poucas cores. O selecionador pode imprimir o currículo em preto-e-branco e perder dados.
Nos dados pessoais, não liste todos os seus números de documentos. O que tem de ter é nome, endereço, telefones (atualizados), e-mail, data de nascimento e estado civil. Foto, só se a vaga pedir. "Não levamos a foto em consideração, a não ser que se trate da seleção de uma modelo ou promotora para eventos, por exemplo", diz Tchalian.
Para economizar espaço, não é preciso iniciar com "Curriculum Vitae" ou "Currículo": pode começar diretamente pelo seu nome. Não é um erro, mas pode ajudar a dar uma boa impressão. "Os currículos estão muito mais concisos. Com isso você ganha espaço e mostra que você está mais conectado à realidade do mercado", resume a consultora da Across.
Foco nos resultados
Ao listar as experiências profissionais, concentre-se nas últimas três ou quatro empresas ou nos últimos dez anos de trabalho. Se for uma organização desconhecida, diga em uma linha o tipo de empresa e o tamanho.
É preciso ainda indicar seu cargo e quais foram suas principais responsabilidades e seus resultados. A consultora da Across dá um exemplo: "Obtive 10% no crescimento na linha em volume após seis meses e redução de 30% nos custos totais ao final de um ano".
Ana Guimarães, especialista em recrutamento da Robert Half, diz que o "uso de tópicos sempre facilita e ajuda quem tem dificuldade de escrever, porque, dessa forma, é possível resumir as atividades em pequenas frases".
Elencar qualidades, como "analítico", "líder", "organizado", não é necessário. "Elas serão analisadas sempre em uma entrevista pessoal, por meio de uma ligação telefônica, ou até mesmo, dependendo da instituição, pela aplicação de testes técnicos e psicológicos", diz Guimarães. Em vez disso, prefira descrever a área desejada no campo "Objetivo". Isso ajuda o selecionador.
Pela Internet
O envio do currículo por e-mail facilita a vida, mas também pode ser fonte de armadilhas. Os consultores preferem que o arquivo seja anexado. No assunto da mensagem, é preciso escrever algo como "Apresentação de currículo" ou especificar sua área de interesse ou posição.
No corpo do e-mail, objetividade também vai bem: apresente-se brevemente, em apenas uma ou duas linhas. Um exemplo: "Boa tarde. Meu nome é 'tal' e gostaria de me candidatar à vaga 'X'".
Sexualidade da família moderna
8ª Conferência da Criança e do Adolescente reconhece famílias modernas
Uma comissão de jovens LGBT conseguiu incluir a diversidade sexual nas propostas da 8ª Conferência Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente, realizada em Brasília entre os últimos dias 7 e 12. O principal ganho foi a inclusão nas diretrizes do evento de questões de preconceito, discriminação a homossexuais e as novas configurações da família moderna que quebram o padrão pai/mai/filhos.
Os 30 jovens foram mobilizados pela recém-criada Coordenação Geral de Promoção dos Direitos LGBT da Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidência da República. Segundo o coordenador-geral interino, Eduardo Santarelo, os adolescentes tinham como objetivo “defender a temática nos cinco eixos da Conferência Nacional, alterando as diretrizes para incluir principalmente questões de preconceito e discriminação e os novos arranjos familiares”.
A comissão LGBT conseguiu também articular a apresentação de uma moção de apoio à aprovação imediata do PLC 122/2006 na Plenária Final do encontro. Os jovens conseguiram reunir 150 assinaturas de apoio e colocar a moção para ser votada – e felizmente aprovada.
Fonte: UOL
Uma comissão de jovens LGBT conseguiu incluir a diversidade sexual nas propostas da 8ª Conferência Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente, realizada em Brasília entre os últimos dias 7 e 12. O principal ganho foi a inclusão nas diretrizes do evento de questões de preconceito, discriminação a homossexuais e as novas configurações da família moderna que quebram o padrão pai/mai/filhos.
Os 30 jovens foram mobilizados pela recém-criada Coordenação Geral de Promoção dos Direitos LGBT da Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidência da República. Segundo o coordenador-geral interino, Eduardo Santarelo, os adolescentes tinham como objetivo “defender a temática nos cinco eixos da Conferência Nacional, alterando as diretrizes para incluir principalmente questões de preconceito e discriminação e os novos arranjos familiares”.
A comissão LGBT conseguiu também articular a apresentação de uma moção de apoio à aprovação imediata do PLC 122/2006 na Plenária Final do encontro. Os jovens conseguiram reunir 150 assinaturas de apoio e colocar a moção para ser votada – e felizmente aprovada.
Fonte: UOL
Vigorexia: Vício em malhação
Ter um corpo perfeito é prioridade para milhões de pessoas ao redor do mundo que querem ficar dentro dos padrões de beleza estabelecidos pela mídia e pela sociedade. Algumas pessoas transformam esse objetivo em escravidão. A chamada vigorexia é a preocupação exagerada com a forma física. Associa beleza com músculos definidos e pode estar ligado a problemas de personalidade e a transtornos alimentares.
O transtorno não tem relação com a prática regular e saudável de esportes, nem com o fisiculturismo, que é entendido como a prática de exercícios físicos dirigidos ao excessivo desenvolvimento dos músculos. Mas é importante observar: entre os seguidores do fisiculturismo pode haver diversas pessoas com vigorexia.
Enquanto a anorexia e a bulimia nervosas são mais frequentes em mulheres, a vigorexia afeta mais os homens que desejam desenvolver seus músculos, que se enxergam fracos ou que tentam, à todo custo desenvolver um corpo que eles acreditam ser perfeitos.
Comportamento anoréxico pode estar mascarado
“Por trás disso, na verdade há um comportamento anoréxico. Ao invés de não comer ou forçar o vômito, esses indivíduos adotam hábitos alimentares altamente restritivos, como os vistos na ortorexia. Mas existem certas características desse transtorno que fazem com que os homens sejam mais suscetíveis a esse tipo de comportamento”, diz Raphael Cangelli Filho, psicólogo clínico do Instituto de Psiquiatria (IPq) do Hospital das Clínicas da FMUSP e membro da equipe do Programa de Transtornos Alimentares (Ambulim).
Homens jovens, sem maturidade e com baixa autoestima são principais vítimas da vigorexia, mas os casos entre as mulheres têm sido mais frequentes. “Esses indivíduos não definem os limites. O transtorno, muitas vezes, se assemelha aos casos de jogo patológico. Eles criam uma sistemática de exercícios, pesos e medidas e tentam o tempo todo chegar a um limite superior do alcançado até então”, explica Cangelli Filho.
“A quantidade de pesos usados aumentam o tempo todo, ou então o volume do braço precisa ser medido e comparado ao de um outro atleta, e então superado. É uma obsessão sem fim e cujo propósito se fecha em si mesmo: um corpo mais definido, mais volumoso, mais potente. É uma competição consigo mesmo, e a saúde, normalmente, é deixada de lado.”
Todo sacrifício é pouco
Indivíduos vigoréxicos consideram que todos os sacrifícios são pouco para conseguir um corpo perfeito. É uma corrida sem fim, porque a imagem vista no espelho é sempre a de uma pessoa com menos músculos e sem qualquer atrativo físico, e que precisa de mais “malhação”.
Essa corrida para obter o corpo perfeito começa com dependência doentia da academia e da prática de esportes, com mudança de dieta, baseada em proteínas e carboidratos e, frequentemente, com o consumo de anabolizantes e esteróides.
Mesmo assim a auto-estima não fica estabilizada, e a necessidade de fazer atividade física o tempo todo afasta ainda mais o indivíduo dos amigos, da família, e de outras atividades sociais. Essas pessoas podem se tornar ainda mais introvertidas, com um discurso repetitivo sobre assuntos ligados ao corpo, e o círculo social se fecha ainda mais em torno dos locais das práticas de atividades físicas, como academias e clubes.
“Isso pode gerar um ciclo negativo. Estar em companhia de pessoas que só falam desse tipo de assunto pode levar o indivíduo vigoréxico a uma escalada de métodos para tentar ter um corpo cada vez mais ‘perfeito’, ou da forma que ele imagina ser a perfeição. É um reforço constante na sua obsessão”, explica Cangelli Filho.
Deterioração da saúde física
Ao contrário do que se pode pensar inicialmente, uma pessoa com vigorexia não está fisicamente saudável. Ossos, tendões, articulações e músculos sofrem consequências do exercício excessivo, e as lesões são frequentes.
A alimentação dos indivíduos vigoréxicos, normalmente é pobre em gorduras e rica em carboidratos e proteínas – uma fórmula repetida à exaustão pelas academias como sinônimo de sucesso para se obter mais massa muscular – pode causar transtornos metabólicos, que se agravam com o uso de anabolizantes e esteróides ou mesmo outros produtos como termogênicos. Problemas cardíacos, renais e hepáticos, retenção de líquidos e atrofia testicular são apenas alguns dos distúrbios associados à vigorexia.
Procurar ajuda
Geralmente, a vigorexia afeta homens entre 18 e 35 anos, mas em muitos casos os problemas que levam à obsessão pelo desenvolvimento dos músculos começam na puberdade. “Esses transtornos se desenvolvem especialmente no início da adolescência, uma fase também ligada ao desenvolvimento da sexualidade”, afirma Cangelli.
Resgatar a autoimagem é fundamental para a pessoa com vigorexia. Tratar de recuperar a imagem corporal e modificar certos comportamentos e hábitos para poder se aceitar de novo, são os passos iniciais para um processo de cura. O tratamento psicológico deve ser acompanhado de orientação médica e nutricional para um reaprendizado alimentar e a ênfase na importância de deixar de lado produtos como anabolizantes e esteróides.
A atividade física não deve ser cortada, é preciso reduzir gradativamente o tempo e intensidade dos exercícios como forma conjunta do processo de tratamento, mas acompanhado por um profissional de educação física. “Problemas como esse devem ser tratados de forma multidisciplinar. Isso é importantíssimo para a reversão do quadro e melhora da saúde do indivíduo a longo prazo”, finaliza Raphael.
Para obter mais informações, acesse: www.ambulim.org.br ou ligue para (11) 3069-6975.
O transtorno não tem relação com a prática regular e saudável de esportes, nem com o fisiculturismo, que é entendido como a prática de exercícios físicos dirigidos ao excessivo desenvolvimento dos músculos. Mas é importante observar: entre os seguidores do fisiculturismo pode haver diversas pessoas com vigorexia.
Enquanto a anorexia e a bulimia nervosas são mais frequentes em mulheres, a vigorexia afeta mais os homens que desejam desenvolver seus músculos, que se enxergam fracos ou que tentam, à todo custo desenvolver um corpo que eles acreditam ser perfeitos.
Comportamento anoréxico pode estar mascarado
“Por trás disso, na verdade há um comportamento anoréxico. Ao invés de não comer ou forçar o vômito, esses indivíduos adotam hábitos alimentares altamente restritivos, como os vistos na ortorexia. Mas existem certas características desse transtorno que fazem com que os homens sejam mais suscetíveis a esse tipo de comportamento”, diz Raphael Cangelli Filho, psicólogo clínico do Instituto de Psiquiatria (IPq) do Hospital das Clínicas da FMUSP e membro da equipe do Programa de Transtornos Alimentares (Ambulim).
Homens jovens, sem maturidade e com baixa autoestima são principais vítimas da vigorexia, mas os casos entre as mulheres têm sido mais frequentes. “Esses indivíduos não definem os limites. O transtorno, muitas vezes, se assemelha aos casos de jogo patológico. Eles criam uma sistemática de exercícios, pesos e medidas e tentam o tempo todo chegar a um limite superior do alcançado até então”, explica Cangelli Filho.
“A quantidade de pesos usados aumentam o tempo todo, ou então o volume do braço precisa ser medido e comparado ao de um outro atleta, e então superado. É uma obsessão sem fim e cujo propósito se fecha em si mesmo: um corpo mais definido, mais volumoso, mais potente. É uma competição consigo mesmo, e a saúde, normalmente, é deixada de lado.”
Todo sacrifício é pouco
Indivíduos vigoréxicos consideram que todos os sacrifícios são pouco para conseguir um corpo perfeito. É uma corrida sem fim, porque a imagem vista no espelho é sempre a de uma pessoa com menos músculos e sem qualquer atrativo físico, e que precisa de mais “malhação”.
Essa corrida para obter o corpo perfeito começa com dependência doentia da academia e da prática de esportes, com mudança de dieta, baseada em proteínas e carboidratos e, frequentemente, com o consumo de anabolizantes e esteróides.
Mesmo assim a auto-estima não fica estabilizada, e a necessidade de fazer atividade física o tempo todo afasta ainda mais o indivíduo dos amigos, da família, e de outras atividades sociais. Essas pessoas podem se tornar ainda mais introvertidas, com um discurso repetitivo sobre assuntos ligados ao corpo, e o círculo social se fecha ainda mais em torno dos locais das práticas de atividades físicas, como academias e clubes.
“Isso pode gerar um ciclo negativo. Estar em companhia de pessoas que só falam desse tipo de assunto pode levar o indivíduo vigoréxico a uma escalada de métodos para tentar ter um corpo cada vez mais ‘perfeito’, ou da forma que ele imagina ser a perfeição. É um reforço constante na sua obsessão”, explica Cangelli Filho.
Deterioração da saúde física
Ao contrário do que se pode pensar inicialmente, uma pessoa com vigorexia não está fisicamente saudável. Ossos, tendões, articulações e músculos sofrem consequências do exercício excessivo, e as lesões são frequentes.
A alimentação dos indivíduos vigoréxicos, normalmente é pobre em gorduras e rica em carboidratos e proteínas – uma fórmula repetida à exaustão pelas academias como sinônimo de sucesso para se obter mais massa muscular – pode causar transtornos metabólicos, que se agravam com o uso de anabolizantes e esteróides ou mesmo outros produtos como termogênicos. Problemas cardíacos, renais e hepáticos, retenção de líquidos e atrofia testicular são apenas alguns dos distúrbios associados à vigorexia.
Procurar ajuda
Geralmente, a vigorexia afeta homens entre 18 e 35 anos, mas em muitos casos os problemas que levam à obsessão pelo desenvolvimento dos músculos começam na puberdade. “Esses transtornos se desenvolvem especialmente no início da adolescência, uma fase também ligada ao desenvolvimento da sexualidade”, afirma Cangelli.
Resgatar a autoimagem é fundamental para a pessoa com vigorexia. Tratar de recuperar a imagem corporal e modificar certos comportamentos e hábitos para poder se aceitar de novo, são os passos iniciais para um processo de cura. O tratamento psicológico deve ser acompanhado de orientação médica e nutricional para um reaprendizado alimentar e a ênfase na importância de deixar de lado produtos como anabolizantes e esteróides.
A atividade física não deve ser cortada, é preciso reduzir gradativamente o tempo e intensidade dos exercícios como forma conjunta do processo de tratamento, mas acompanhado por um profissional de educação física. “Problemas como esse devem ser tratados de forma multidisciplinar. Isso é importantíssimo para a reversão do quadro e melhora da saúde do indivíduo a longo prazo”, finaliza Raphael.
Para obter mais informações, acesse: www.ambulim.org.br ou ligue para (11) 3069-6975.
Síndrome de Excitação Sexual Persistente
A americana Joleen Baughman, de 39 anos, passou a sentir um desejo sexual incontrolável após sofrer um acidente. Ela fica excitada pelo menor movimento -enquanto está sentada no ônibus, curvando-se ou simplesmente andando-, segundo o jornal inglês “Daily Telegraph”.
Ela passou a sentir excitação frequente após um acidente há dois anos, em que machucou um nervo em sua pélvis que controla o desejo sexual. Com a lesão, Joleen passou a ficar o tempo todo com excitação. “É insuportável”, disse Joleen, que mora no estado do Novo México (EUA).
Segundo ela, o simples toque da roupa contra seu corpo já a deixa muito excitada. “É muito constrangedor e é impossível se concentrar”, afirmou a mulher, que vive com seu marido Brian, de 39 anos, e dois filhos.
Ela foi diagnosticada com uma doença rara conhecida como “Síndrome de Excitação Sexual Persistente”. No acidente ocorrido em abril de 2007, Joleen estava em uma caminhonete com o marido, quando um motorista drogado colidiu contra o veículo do casal.
Jollen sofreu ferimentos graves e ficou internada no hospital por várias semanas. Depois, ela se recuperou lentamente em casa, mas, seis meses depois, começou a sofrer os efeitos colaterais inesperados. “Eu comecei a sentir esses intensos impulsos sexuais”, afirmou.
A mulher ressaltou que, inicialmente, ela e seu marido ficaram felizes com a descoberta, mas, depois, seu apetite sexual se tornou um problema para o casal. Por isso, ela procurou ajuda médica e descobriu que sua excitação frequente foi provocada pela lesão na pélvis.
Ela passou a sentir excitação frequente após um acidente há dois anos, em que machucou um nervo em sua pélvis que controla o desejo sexual. Com a lesão, Joleen passou a ficar o tempo todo com excitação. “É insuportável”, disse Joleen, que mora no estado do Novo México (EUA).
Segundo ela, o simples toque da roupa contra seu corpo já a deixa muito excitada. “É muito constrangedor e é impossível se concentrar”, afirmou a mulher, que vive com seu marido Brian, de 39 anos, e dois filhos.
Ela foi diagnosticada com uma doença rara conhecida como “Síndrome de Excitação Sexual Persistente”. No acidente ocorrido em abril de 2007, Joleen estava em uma caminhonete com o marido, quando um motorista drogado colidiu contra o veículo do casal.
Jollen sofreu ferimentos graves e ficou internada no hospital por várias semanas. Depois, ela se recuperou lentamente em casa, mas, seis meses depois, começou a sofrer os efeitos colaterais inesperados. “Eu comecei a sentir esses intensos impulsos sexuais”, afirmou.
A mulher ressaltou que, inicialmente, ela e seu marido ficaram felizes com a descoberta, mas, depois, seu apetite sexual se tornou um problema para o casal. Por isso, ela procurou ajuda médica e descobriu que sua excitação frequente foi provocada pela lesão na pélvis.
terça-feira, 15 de dezembro de 2009
Dicas para deixar o olhar sensual
No video abaixo você irá conferir dicas para deixar o olhar sensual.
O video fala sobre a aplicação de cílios postiços, que está em alta na atualidade.
O maquiador Márcio Mello é quem dá as dicas através do BolsaTV do site www.bolsademulher.com.br.
Confira o video das dicas para deixar o olhar sensual:
O video fala sobre a aplicação de cílios postiços, que está em alta na atualidade.
O maquiador Márcio Mello é quem dá as dicas através do BolsaTV do site www.bolsademulher.com.br.
Confira o video das dicas para deixar o olhar sensual:
Vulcão Mayon em erupção nas Filipinas
Milhares de pessoas abandonaram nesta terça-feira a pé seus lares nas proximidades do vulcão Mayon, na região central das Filipinas, enquanto outros tantos eram retirados pela possibilidade de erupção, indicaram fontes oficiais.
O Exército e as autoridades cooperam com os serviços de proteção das Filipinas para retirar quase 50 mil habitantes em um raio de seis quilômetros em torno do vulcão, que desde ontem expele lava e cinzas.
Rafael Alejandro, responsável dos serviços de proteção civil da zona, explicou que 11.981 pessoas das localidades de Camalig e Daraga, na província de Albay, já foram alojadas em refúgios temporários e escolas até que possam retornar a suas casas.
"A evacuação continuará durante os próximos dois ou três dias, nosso objetivo é realocar 9.946 famílias - 47.285 pessoas - das seis localidades mais próximas ao vulcão", indicou.
O Exército enviou 16 caminhões para transferir os afetados e decretou um toque de recolher de 24 horas, unido a fortes medidas de vigilância, para evitar que ninguém entre na zona de perigo.
Alejandro indicou que os relatórios científicos assinalam que a atividade do vulcão tem aumentado, e é provável que em breve ocorra uma explosão.
O Instituto Filipino de Sismologia e Vulcanologia elevou ontem o nível de alerta até 3 (em uma escala que vai até 5), perante sinais que indicam que há maior probabilidade de o vulcão entrar em erupção em algumas semanas. O alerta 4 indica uma iminente erupção explosiva do vulcão.
"Por enquanto a atividade do Mayon não causa um perigo iminente, mas o óxido de enxofre poderia se acumular e obstruir a cratera, o que aumentaria a pressão e provocaria uma erupção explosiva", advertiu Renato Solidum, diretor do Instituto Filipino de Vulcanologia.
A atividade do vulcão Mayon é seguida de perto pelos vulcanólogos desde julho deste ano, quando aumentou sua atividade após quase três anos adormecido.
Com uma altura de 2,462 mil metros e conhecido como "o cone perfeito", o Mayon é um dos vulcões mais ativos das Filipinas.
A pior de suas 45 erupções conhecidas foi em 1814, quando matou aproximadamente 1,2 mil pessoas e enterrou uma cidade inteira.
Confira a foto do vulcão Mayon em erupção:
O Exército e as autoridades cooperam com os serviços de proteção das Filipinas para retirar quase 50 mil habitantes em um raio de seis quilômetros em torno do vulcão, que desde ontem expele lava e cinzas.
Rafael Alejandro, responsável dos serviços de proteção civil da zona, explicou que 11.981 pessoas das localidades de Camalig e Daraga, na província de Albay, já foram alojadas em refúgios temporários e escolas até que possam retornar a suas casas.
"A evacuação continuará durante os próximos dois ou três dias, nosso objetivo é realocar 9.946 famílias - 47.285 pessoas - das seis localidades mais próximas ao vulcão", indicou.
O Exército enviou 16 caminhões para transferir os afetados e decretou um toque de recolher de 24 horas, unido a fortes medidas de vigilância, para evitar que ninguém entre na zona de perigo.
Alejandro indicou que os relatórios científicos assinalam que a atividade do vulcão tem aumentado, e é provável que em breve ocorra uma explosão.
O Instituto Filipino de Sismologia e Vulcanologia elevou ontem o nível de alerta até 3 (em uma escala que vai até 5), perante sinais que indicam que há maior probabilidade de o vulcão entrar em erupção em algumas semanas. O alerta 4 indica uma iminente erupção explosiva do vulcão.
"Por enquanto a atividade do Mayon não causa um perigo iminente, mas o óxido de enxofre poderia se acumular e obstruir a cratera, o que aumentaria a pressão e provocaria uma erupção explosiva", advertiu Renato Solidum, diretor do Instituto Filipino de Vulcanologia.
A atividade do vulcão Mayon é seguida de perto pelos vulcanólogos desde julho deste ano, quando aumentou sua atividade após quase três anos adormecido.
Com uma altura de 2,462 mil metros e conhecido como "o cone perfeito", o Mayon é um dos vulcões mais ativos das Filipinas.
A pior de suas 45 erupções conhecidas foi em 1814, quando matou aproximadamente 1,2 mil pessoas e enterrou uma cidade inteira.
Confira a foto do vulcão Mayon em erupção:
quinta-feira, 10 de dezembro de 2009
Video de meteoro caindo na Àfrica do Sul
O video abaixo mostra um meteoro caindo na África do Sul.
O meteoro passou sobre a cidade de Johanesburgo, na África do Sul, dia 21 de Novembro.
É possível ver momento em que o meteoro entra na atmosfera da Terra e o clarão na hora do impacto.
As imagens da queda do meteoro foram capturadas por uma câmera de uma rodovia.
Confira o video abaixo:
O meteoro passou sobre a cidade de Johanesburgo, na África do Sul, dia 21 de Novembro.
É possível ver momento em que o meteoro entra na atmosfera da Terra e o clarão na hora do impacto.
As imagens da queda do meteoro foram capturadas por uma câmera de uma rodovia.
Confira o video abaixo:
sexta-feira, 4 de dezembro de 2009
Sexo faz bem para saúde
Sexo é bom e faz bem! Por isso, se você não está satisfeita nesse quesito, talvez seja o momento de refletir sobre como está a sua vida, antes de se fazer cobranças e entrar em neuras.
Um dia você está louca de tesão, pronta para seduzir e ser seduzida. No outro, não consegue nem pensar “naquilo”! Tudo bem, afinal, você não
precisa ser uma diva do sexo 24 horas por dia, sete dias por semana. Mas
quando o desânimo aparece dia sim, outro também, pode ser um sinal de
que algo não está fluindo como deveria.
Antes de colocar a culpa no parceiro, pare e reflita sobre como está a sua vida neste momento. Tente descobrir se você não está levando assuntos de família, trabalho ou dinheiro para a cama. Temos tendência a abraçar o mundo. Não é à toa que as mulheres conseguem realizar várias tarefas de uma só vez. Como se tivéssemos vários tentáculos. Esta é a visão que o terapeuta e escritor Içami Tiba apresenta no livro Homem Cobra Mulher Polvo, publicado pela Editora Gente.
Diferente dos homens, que geralmente estão focados em uma atividade exclusiva – em outras palavras, quando eles estão fazendo sexo, é exatamente isso o que eles estão fazendo! Não estão pensando se o quarto está arrumado, se o cabelo está bom, se as crianças foram bem na prova, o que terá no jantar...
Para a sexóloga Regiane Garcia, de Santo André (SP), não devemos encarar
a nossa sexualidade como um relógio. “A sexualidade feminina sofre muita interferência do meio externo, como preocupações no trabalho, problemas
familiares ou até mesmo doresn físicas ou doenças”, destaca a especialista
em sexualidade pela Sociedade Brasileira de Sexualidade Humana
(SBRASH) e professora do Instituto Brasileiro de Sexologia e Medicina
Psicossomática (ISEXP).
Porém, antes de pensar que alguma coisa de errado está acontecendo, faça
uma breve investigação e tente eliminar interferências externas ou até mesmo problemas físicos. “Sugiro que a mulher procure, primeiro, um
ginecologista, para fazer um checkup de sua saúde, uma avaliação das taxas hormonais, e descartar possíveis problemas de saúde”, orienta a sexóloga.
Saiba que o uso de alguns tipos de medicamentos e até a amamentação
podem alterar a libido. “Alguns antidepressivos possuem esse efeito colateral. O estresse também pode interferir na vida sexual de homens e mulheres. É cada vez mais frequente a queixa de falta de libido de jovens entre 21 e 22 anos, provocada pelo estresse, pela agitação e pelas cobranças cada vez maiores nesta fase da vida”, alerta Garcia.
Em seguida, pergunte-se: “Como está o desejo na minha vida?”. “Essa é a pergunta básica que toda mulher deve fazer, porque, muitas vezes, a falta de desejo sexual pode ser um reflexo da falta de desejo pela vida, de motivação, de prazer, seja no trabalho, na vida amorosa, pessoal ou
familiar”, sugere Garcia.
Se, descartando todas as interferências externas e físicas, a falta de desejo
persistir e você se sentir desconfortável com essa apatia sexual, ou o caso
começar a atrapalhar a relação, é bom buscar uma orientação médica. A disfunção sexual atinge entre 15 e 35% das mulheres, em diferentes fases da vida. “Em alguns casos, buscar uma terapia de casal também pode ser o melhor caminho”, indica Garcia.
De fato, o parceiro é peça fundamental para resolver este quebra-cabeça. “Isto porque a mulher pode se sentir desconfortável, culpada e pressionada pelo parceiro devido ao seu desempenho sexual. Isso acaba interferindo na sua autoestima e pode desencadear o aparecimento de outros problemas psicológicos”, destaca Regiane Garcia.
Por isso, a participação dele no tratamento é fundamental. “Cabe a ele motivar e ajudar a parceira a superar esse momento, sem cobranças nem pressa”, conclui.
Desperte a sua energia sexual!
Algumas atitudes podem acordar a diva que existe dentro de você!
Prepare-se: dedique algumas horas para cuidar da saúde do seu
relacionamento. Planeje um encontro romântico que saia da rotina.
Mesmo que você seja casada, faça um convite, marque um horário. Se
optar por um jantar em casa, decore o ambiente, recorra a velas e aromas
para criar um clima. Se tiver filhos, peça ajuda para tirar as crianças de
cena. Vocês merecem ficar a sós!
Invista em uma lingerie nova: vale a pena comprar um conjunto novo
para surpreender o parceiro. Inove no estilo (se você faz o gênero boa
moça, que tal um estilo sexy? E se você já for do tipo mulher fatal, uma
boa opção é um estilo mais angelical).
Cuide de você: programe uma ida ao salão para cuidar dos cabelos, da pele,
das mãos e dos pés. Agende uma massagem relaxante ou um banho de
ofurô. Perfume-se, maquie-se e vista-se como se fosse o primeiro encontro.
Escolha uma roupa que exalte seus pontos fortes.
Converse com o parceiro: esteja aberta ao diálogo, mostre as carícias as quais você gosta, fale sobre os seus sentimentos, suas emoções...
Aprenda a dar e receber carinho!
Fonte: Revista Vitta/ed.1
Foto: Símbolo Imagens
Um dia você está louca de tesão, pronta para seduzir e ser seduzida. No outro, não consegue nem pensar “naquilo”! Tudo bem, afinal, você não
precisa ser uma diva do sexo 24 horas por dia, sete dias por semana. Mas
quando o desânimo aparece dia sim, outro também, pode ser um sinal de
que algo não está fluindo como deveria.
Antes de colocar a culpa no parceiro, pare e reflita sobre como está a sua vida neste momento. Tente descobrir se você não está levando assuntos de família, trabalho ou dinheiro para a cama. Temos tendência a abraçar o mundo. Não é à toa que as mulheres conseguem realizar várias tarefas de uma só vez. Como se tivéssemos vários tentáculos. Esta é a visão que o terapeuta e escritor Içami Tiba apresenta no livro Homem Cobra Mulher Polvo, publicado pela Editora Gente.
Diferente dos homens, que geralmente estão focados em uma atividade exclusiva – em outras palavras, quando eles estão fazendo sexo, é exatamente isso o que eles estão fazendo! Não estão pensando se o quarto está arrumado, se o cabelo está bom, se as crianças foram bem na prova, o que terá no jantar...
Para a sexóloga Regiane Garcia, de Santo André (SP), não devemos encarar
a nossa sexualidade como um relógio. “A sexualidade feminina sofre muita interferência do meio externo, como preocupações no trabalho, problemas
familiares ou até mesmo doresn físicas ou doenças”, destaca a especialista
em sexualidade pela Sociedade Brasileira de Sexualidade Humana
(SBRASH) e professora do Instituto Brasileiro de Sexologia e Medicina
Psicossomática (ISEXP).
Porém, antes de pensar que alguma coisa de errado está acontecendo, faça
uma breve investigação e tente eliminar interferências externas ou até mesmo problemas físicos. “Sugiro que a mulher procure, primeiro, um
ginecologista, para fazer um checkup de sua saúde, uma avaliação das taxas hormonais, e descartar possíveis problemas de saúde”, orienta a sexóloga.
Saiba que o uso de alguns tipos de medicamentos e até a amamentação
podem alterar a libido. “Alguns antidepressivos possuem esse efeito colateral. O estresse também pode interferir na vida sexual de homens e mulheres. É cada vez mais frequente a queixa de falta de libido de jovens entre 21 e 22 anos, provocada pelo estresse, pela agitação e pelas cobranças cada vez maiores nesta fase da vida”, alerta Garcia.
Em seguida, pergunte-se: “Como está o desejo na minha vida?”. “Essa é a pergunta básica que toda mulher deve fazer, porque, muitas vezes, a falta de desejo sexual pode ser um reflexo da falta de desejo pela vida, de motivação, de prazer, seja no trabalho, na vida amorosa, pessoal ou
familiar”, sugere Garcia.
Se, descartando todas as interferências externas e físicas, a falta de desejo
persistir e você se sentir desconfortável com essa apatia sexual, ou o caso
começar a atrapalhar a relação, é bom buscar uma orientação médica. A disfunção sexual atinge entre 15 e 35% das mulheres, em diferentes fases da vida. “Em alguns casos, buscar uma terapia de casal também pode ser o melhor caminho”, indica Garcia.
De fato, o parceiro é peça fundamental para resolver este quebra-cabeça. “Isto porque a mulher pode se sentir desconfortável, culpada e pressionada pelo parceiro devido ao seu desempenho sexual. Isso acaba interferindo na sua autoestima e pode desencadear o aparecimento de outros problemas psicológicos”, destaca Regiane Garcia.
Por isso, a participação dele no tratamento é fundamental. “Cabe a ele motivar e ajudar a parceira a superar esse momento, sem cobranças nem pressa”, conclui.
Desperte a sua energia sexual!
Algumas atitudes podem acordar a diva que existe dentro de você!
Prepare-se: dedique algumas horas para cuidar da saúde do seu
relacionamento. Planeje um encontro romântico que saia da rotina.
Mesmo que você seja casada, faça um convite, marque um horário. Se
optar por um jantar em casa, decore o ambiente, recorra a velas e aromas
para criar um clima. Se tiver filhos, peça ajuda para tirar as crianças de
cena. Vocês merecem ficar a sós!
Invista em uma lingerie nova: vale a pena comprar um conjunto novo
para surpreender o parceiro. Inove no estilo (se você faz o gênero boa
moça, que tal um estilo sexy? E se você já for do tipo mulher fatal, uma
boa opção é um estilo mais angelical).
Cuide de você: programe uma ida ao salão para cuidar dos cabelos, da pele,
das mãos e dos pés. Agende uma massagem relaxante ou um banho de
ofurô. Perfume-se, maquie-se e vista-se como se fosse o primeiro encontro.
Escolha uma roupa que exalte seus pontos fortes.
Converse com o parceiro: esteja aberta ao diálogo, mostre as carícias as quais você gosta, fale sobre os seus sentimentos, suas emoções...
Aprenda a dar e receber carinho!
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