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segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

Sexo virtual é traição?

Se o sexo por si só já é polêmico, imagina quando entra o virtual nessa história toda...Consultamos dois especialistas para apresentar duas opiniões diferentes sobre a seguinte questão: afinal, o sexo virtual é ou não traição?

Sexo virtual não é traição
“Um dos pré-requisitos para a ativação da fisiologia sexual é a estimulação erótica, tanto física como psíquica. Numa união, pode acontecer do desejo de uma das partes diminuir, não porque acabou o amor, mas por razões como, por exemplo, quando a esposa amamenta, e a prolactina - que estimula a produção do leite materno - faz com que ela perca a motivação erótica. O desejo pode também ser reduzido por problemas de saúde ou estresse de qualquer origem. Há ainda casos em que o indivíduo é dependente de fantasias eróticas não atendidas pelo parceiro. Ao perderem o tesão, muitas
pessoas recorrem a alguma forma de fantasia, e o sexo virtual é apenas a versão tecnologicamente moderna de recursos como filmes e revistas pornográficas, aos quais as pessoas recorriam no passado para se excitar.
Fantasias sexuais são consideradas normais, quaisquer que sejam seus conteúdos, até porque são atividades mentais bastante frequentes e naturais. A prática do sexo virtual só passaria a configurar traição se a pessoa partisse para a estimulação física em um encontro ao vivo e a
cores, sem o consentimento do parceiro.”

Haruo Okawara, médico e terapeuta sexual, autor do livro Amar - A Realidade da Vida Sexual, Abril Cultural

Sim, sexo virtual é traição
“O que vale é a intenção, então é uma traição. Praticar sexo virtual é se entregar às fantasias, trocar segredos e intimidades, assim como no sexo em si. A diferença é que as pessoas não se tocam, não têm contato físico. Não é o ato carnal em si que caracteriza a traição. É dedicar intimidade,
perder os pudores diante de outra pessoa. Você pode trair por carta, por e-mail... O lado íntimo você só entrega a um alguém. Isso é fidelidade.
As pessoas usam muito a Internet para facilitar a traição, porque
virtualmente fica mais fácil, dá a impressão de proteção, afinal, você não precisa estar cara a cara com o outro, tirar a roupa para ele, não se expõe a doenças, não tem dificuldade de estar em outro lugar, de enganar.
Isso dá a sensação de não ter traído. Mas tudo isso é ilusão. Aliás, a coisa está tão sofisticada que hoje existem até vibradores USB para ”apimentar” ainda mais o negócio. Funciona assim: os parceiros se veem através de
webcams. Enquanto ela “brinca” com o vibrador, ele controla a intensidade da vibração pelo mouse. Excitante, não? Você gostaria que seu namorado tivesse esta ”prática” com outra parceira?”

Fonte: Revista Ouse/ed.1 e UOL
Foto: Símbolo Imagens

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