Piada Show de Bola - Um Show de Piadas

segunda-feira, 20 de julho de 2009

Jogo do Toque - Parte 2 (Final)

Jogo do Toque - Parte 2 (Final)Jogo do Toque - Parte 2 (Final)

Bianca firmou os pés a poucos centímetros de Licurgo. Parou tão perto que quase deixou os lábios grossos e bem delineados tocarem os dele. Com movimentos sensuais, tirou lentamente o casaco de couro, deixando evidente os peitos grandes e perfeitos. Só os mamilos ainda se escondiam por debaixo da blusinha vermelha e decotada. Assim, diante de Licurgo, Bianca mais parecia confrontá-lo.

- Tu estás realmente pronto para isso? – desafiou Bianca.

- Mais do que tu imaginas, garota – disparou Licurgo.

As bochechas dela ficaram rosadas tão rápido que não deu para disfarçar o constrangimento. Não conseguia entender aquilo. Licurgo nunca fora um sujeito tímido, isso não era novidade para ninguém. Mas sempre se atrapalhara diante dela. Gaguejava, não sabia onde colocar as mãos e normalmente fazia piadas bobas e sem sentido sempre que ela perguntava sobre algum assunto qualquer. Bianca acreditava que a tática da intimidação poderia assustá-lo. Mas naquela noite nenhuma estratégia daria certo.

O equilíbrio de Licurgo vinha da certeza de que Bianca não tinha como fugir da obrigação. Por isso demonstrava tanta segurança diante dela. Estava tranqüilo e se concentrava no deleite que teria em poucos momentos. Pelas regras do jogo, ele tinha um minuto para colocar em prática a combinação tirada das cartas "Massagear" e "Peito". Tinha a cena montada na cabeça. E não estava nada preocupado com as conseqüências daquilo. Finalmente devolveu o olhar prepotente e devagarinho descansou o olhar nos seios empinados e suculentos da amiga.

Licurgo reparou que Bianca não usava sutiã. Por isso os mamilos faziam um belo relevo por debaixo da blusinha vermelha – só não sabia se por excitação ou medo. Enfim movimentou os dois braços e pela primeira vez segurou os lindos peitos da moça. Bianca apertou os olhos com força. Queria sumir, desaparecer, nunca mais olhar na cara de ninguém de tanto embaraço.

Licurgo percebia o constrangimento vivido pela amiga. Mas não dava a mínima. Apenas mantinha a boca entreaberta, como se deixasse escapar um sulco de saliva. Ele dominava a situação. E não tinha o menor pudor em acariciar os espetaculares melões de Bianca sob o silêncio que prevalecia no rústico chalé. Até Gizelda, Heleninha, Carlinhos e Patada deixaram as brincadeiras de lado. Sabiam que o deboche não mais cabia ali. A coisa tinha ficado séria. E o quarteto acompanhava com sobressalto a dedicação de Licurgo. Estavam claramente constrangidos. Mas nada podiam fazer.

Licurgo continuava focado no serviço. Esfregou a base dos seios de Bianca, apertou-os por debaixo dos braços até que finalmente espalmou as mãos e os dominou por completo. Bianca respirava fundo. Arfava, ardia e deixava escapar da boquinha linda grunhidos quase imperceptíveis. Só pensava em fugir dali, era vergonha demais para uma noite só. Perto de terminar a sessão de carícias, Licurgo prendeu os peitos dela com força e os largou de repente. Dois segundos antes de terminado o precioso minuto.

Bianca abriu os olhos. Encarou Licurgo até uma única lágrima lamber a bochecha esquerda. Chorava o desamparo, a exposição e a invasão de privacidade. E fez a primeira coisa que lhe veio à cabeça: correu para um dos quartos do chalé. Os amigos ouviram de longe o estrondo da porta e o barulho da fechadura.

Gizelda e Heleninha mencionaram socorrê-la, mas Licurgo as impediu com um gesto. Deteve-as apenas com o braço estendido e a palma da mão aberta. Disse que ele mesmo resolveria o problema, se é que existia algum. E que elas não se metessem. Era assunto dele e de Bianca. De mais ninguém. Nenhuma delas argumentou. Licurgo estava seguro demais. Tão irreconhecível que dava medo.

O rapaz deu as costas aos amigos e caminhou ao longo do piso de madeira. Só parou diante da porta que o separava de Bianca. Bateu uma, duas, três vezes. Chamou-a outras tantas sem que recebesse um sinal sequer. Do outro lado do obstáculo, a moça choramingava abraçada ao travesseiro. A última coisa que queria era ver Licurgo. “Aquele tarado filho da puta e sem-noção nunca mais vai olhar na minha cara”, pensava. Não conseguia acreditar que o amigo de tantos anos a expusera daquela forma tão grotesca. Todos haviam brincado e se divertido a cada carta retirada. Mas ele não. Levara tudo muito a sério.

- Vai embora, por favor, quero ficar sozinha! – enfim disse aos prantos.

Licurgo não cedeu ao apelo. Ao contrário, o pedido exaltado e recheado de frescura o encheu de raiva. Ficou cego, enlouquecido de ódio. Sentia-se onipotente. Poderia fazer qualquer coisa que nada nem ninguém o deteria. E assim arrombou a porta de mogno com um único chute e acabou com a última divisória entre ele e o amor de sua vida.

- Você está louco??? Sai daqui agora, porra! Socorro, socorro!!! – gritou a garota, com o dedo em riste a apontado para o corredor.

Licurgo arrancou o travesseiro que ainda a protegia e puxou a garota pelo braço. Trouxe-a para perto do rosto e apertou os lábios dela com sofreguidão. Bianca resistiu, lhe deu um tapa no rosto, tentou se livrar com socos e pontapés. Até lhe aranhou o rosto e os braços. Mas cedeu antes que Heleninha, Gizelda, Carlinhos e Patada os separassem. E ali, entre lágrimas, sangue e suor, os dois amigos se amaram loucamente. Gemeram em uníssono. E nem se importaram com a porta aberta.

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